Aos meus queridos filhos ADRIANO, ANDRÉ e ANDERSON, e à minha DOCE neta MEL.
INSPIRAÇÃO MAIOR
Quando despertei, esta manhã,
de um sono tranquilo,
e abri os olhos -
- maravilha das maravilhas!
Onde pousou meu olhar ainda vacilante?
- Nos olhinhos do menino meu!
Seu sorriso radiante,
descobrindo os dentinhos tenros,
me emocionou.
Aquele semblante sereno
me enterneceu.
E me comoveu
a paz daquele momento.
Parece mesmo que chorei.
De ternura,
de Amor,
De PAZ!
MANHÃ QUE VALEU UMA EXISTÊNCIA
Passei hoje uma manhã - bela manhã! -
que valeu por uma vida inteira.
Manhã de sol brando qual manhã primaveril!
Natureza tranquila e soberba.
Espírito calmo - : paz!
Tranquilidade e paz dadas por uma criança.
Por minha criança! ...
... que corria pelo quintal abençoado –
- pequeno mundo de um pequeno ser.
E o menino a correr atrás da bola.
Aquarela maravilhosa e terna:
a criança, rosada pelo sol em manhã esplendorosa.
O verde dos arbustos do seu pequeno mundo.
No alto, o azul sereno da imensidão misteriosa.
Rosa: vivacidade!
Verde: esperança!
Azul: paz!
Oh! Deus!... Sim: Deus! Como Vos vejo
nesta beleza toda.
Como Vos sinto em mim
e naquela criança que me destes,
e no infinito admirável!
Como Vos vejo e Vos sinto,
Meu grande Deus!
E a criança a correr,
e a sorrir,
e a cair, também.
Tudo isto é belo.
Tudo isto é Deus.
O Manhã! Ó Felicidade!
Manhã que bem valeste
toda uma existência:
volta, Manhã de sol,
pelo menos uma vez mais!
EXALTAÇÃO À CRIANÇA
Criança
que corre
e não cansa;
que ri e chora
e se apavora
com medo do bicho-papão:
criança, te amo!
Criança
que cai/se levanta;
que canta
e tanta
felicidade nos dá:
te amo, criança!
Criança:
anda/dorme,
vai/fica
e sai.
Te amo.
Pobre, rica, miserável criança.
Te amo, esperança!
Fagulha que se transforma em fogo.
Que queima: destrói o mal.
Chama que ilumina caminhos,
afugenta a escuridão.
Esperança
Chama
Criança.
Te amo!
domingo, 31 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
CONTRASTES
De meu mundo vago e pessimista
admiro a definição do céu azul-claro.
As árvores que apontam para esse mesmo céu,
dançando ao ritmo da brisa leve,
me falam de otimismo, retidão e alegria.
O beija-flor que daqui vislumbro
em torno a belas flores amigas
me falam muito de ternura e de amor.
E esse verão que principia a fenecer...
E este outono que sinto já chegando manso...
E essa tarde que cai um tanto melancólica, mas firme...
E esta noite que se aproxima lenta...
Essa inexorabilidade me estremece,
me sacode, me movimenta,
não me deixa pensar,
me impele ao amor.
Porque:
Nuvem passa.
Árvore tomba.
Cessa brisa.
Ave morre.
Murcha flor.
E eu tombo.
E murcho.
E passo.
admiro a definição do céu azul-claro.
As árvores que apontam para esse mesmo céu,
dançando ao ritmo da brisa leve,
me falam de otimismo, retidão e alegria.
O beija-flor que daqui vislumbro
em torno a belas flores amigas
me falam muito de ternura e de amor.
E esse verão que principia a fenecer...
E este outono que sinto já chegando manso...
E essa tarde que cai um tanto melancólica, mas firme...
E esta noite que se aproxima lenta...
Essa inexorabilidade me estremece,
me sacode, me movimenta,
não me deixa pensar,
me impele ao amor.
Porque:
Nuvem passa.
Árvore tomba.
Cessa brisa.
Ave morre.
Murcha flor.
E eu tombo.
E murcho.
E passo.
sábado, 23 de outubro de 2010
ESPÍRITO/MATÉRIA
Cabeça baixa sempre pela vida,
cabeça baixa sempre para a vida.
Espiritualmente.
Nada enxerga da vida,
nada curte da vida:
apenas matéria.
Pisa quase linda flor: não vê, não sente.
Insensibilidade? Não - : materialidade.
Gestos, palavras, perguntas, exclamações: nada vê, nada ouve.
Insensibilidade? Não - : materialidade.
Muitas pessoas passam uma vida sem exercer sua sensibilidade.
Somente o corpo se liga à mãe-natureza.
Quando cai.
cabeça baixa sempre para a vida.
Espiritualmente.
Nada enxerga da vida,
nada curte da vida:
apenas matéria.
Pisa quase linda flor: não vê, não sente.
Insensibilidade? Não - : materialidade.
Gestos, palavras, perguntas, exclamações: nada vê, nada ouve.
Insensibilidade? Não - : materialidade.
Muitas pessoas passam uma vida sem exercer sua sensibilidade.
Somente o corpo se liga à mãe-natureza.
Quando cai.
RELAX (I)
Ah! sentar sob sombra amiga
..................................................
até sentir saudades do sol.
Ah! ouvir não mais que o murmúrio de um rio
................................................................................
até cansar de tanta quietude.
Ah! respirar profundamente,
simplesmente,
despreocupadamente,
.............................................
.............................................
até não mais conceber outro ar.
Absolutamente.
..................................................
até sentir saudades do sol.
Ah! ouvir não mais que o murmúrio de um rio
................................................................................
até cansar de tanta quietude.
Ah! respirar profundamente,
simplesmente,
despreocupadamente,
.............................................
.............................................
até não mais conceber outro ar.
Absolutamente.
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